sexta-feira, 8 de setembro de 2017
ARTIGO -POR KAMILA ALMEIDA - ESCRITORA GOIANA
BRILHO AZUL: CÉSIO-137
Em 13 de setembro de 1987, ocorreu o maior acidente radiológico em área urbana do Brasil na cidade de Goiânia-GO.
O Césio-137 foi o símbolo da morte que vitimou milhares de pessoas da cidade de Goiânia-GO, ocasionando sequelas no código genético que afetado se torna vulnerável às doenças crônicas, imunológicas e físicas.
Aos 30 anos da fatídica tragédia com o césio-137 muito contingentes de vítimas padecem de assistência no tratamento ambulatorial e no reconhecimento individual como vítimas desse grave acidente.
O “brilho azul” assim denominado antes de descobrir que sua forma sólida era partículas do isótopo de césio-137 (Cs) se tratava de um elemento radioativo que contaminou aqueles que tiveram contado direto e indireto com o elemento radioativo.
A exposição de pessoas naquele primeiro momento de especulação sobre o que se tratava o brilho azul em pequenas gramas de césio-137 foi de certa estranheza, pois durante o dia o material se mantinha sólido e ao anoitecer reluzia o azul que brilhava intensamente.
De fato para as vítimas que tiveram o primeiro contato não entendiam o que aquilo significava somente após os sintomas: Náuseas, vômitos, diarreias que passaram a perceber que se tratava do brilho nocivo à saúde da população goiana como um todo.
Afetando não somente vítimas civis, mas também os militares que isolaram as áreas contaminadas.
Texto de autoria de Kamila Tavares de Almeida
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