sábado, 9 de setembro de 2017

ARTIGO -SOBRE O CÉSIO 137 DE GOIÂNIA-GO

ARTIGO,
POR KAMILA TAVARES  DE ALMEIDA
ESCRITORA ISBNº 978.85.5875.001-1
MEMBRO DA UNIÃO BRASILEIRA DOS ESCRITORES





BRILHO AZUL: CÉSIO-137


                        Em 13 de setembro de 1987, ocorreu o maior acidente radiológico em área urbana do Brasil na cidade de Goiânia-GO.
O Césio-137 foi o símbolo da morte que vitimou milhares de pessoas da cidade de Goiânia-GO, ocasionando seqüelas no código genético que afetado se torna vulnerável às doenças crônicas, imunológicas e físicas.

Aos 30 anos da fatídica tragédia com o césio-137 muito contingentes de vítimas padecem de assistência no tratamento ambulatorial e no reconhecimento individual como vítimas desse grave acidente.

                       O “brilho azul” assim denominado antes de descobrir que sua forma sólida era partículas do isótopo de césio-137 (Cs) se tratava de um elemento radioativo que contaminou aqueles que tiveram contado direto e indireto com o elemento radioativo.

                       A exposição de pessoas naquele primeiro momento de especulação sobre o que se tratava o brilho azul em pequenas gramas de césio-137 foi de certa estranheza, pois durante o dia o material se mantinha sólido e ao anoitecer reluzia o azul que brilhava intensamente.

                      De fato para as vítimas que tiveram o primeiro contato não entendiam o que aquilo significava somente após os sintomas: Náuseas, vômitos, diarréias que passaram a perceber que se tratava do brilho nocivo à saúde da população goiana como um todo. Afetando não somente vítimas civis, mas também os militares que isolaram as áreas contaminadas.


                      Texto de autoria de Kamila Tavares de Almeida

                                                     Acadêmica de Letras PUC-GO