ARTIGO,
POR KAMILA TAVARES DE ALMEIDA
ESCRITORA ISBNº 978.85.5875.001-1
MEMBRO DA UNIÃO BRASILEIRA DOS
ESCRITORES
BRILHO AZUL: CÉSIO-137
Em 13 de
setembro de 1987, ocorreu o maior acidente radiológico em área urbana do Brasil
na cidade de Goiânia-GO.
O Césio-137 foi o símbolo da morte que vitimou milhares de pessoas da
cidade de Goiânia-GO, ocasionando seqüelas no código genético que afetado se
torna vulnerável às doenças crônicas, imunológicas e físicas.
Aos 30 anos da fatídica tragédia com o césio-137 muito contingentes de
vítimas padecem de assistência no tratamento ambulatorial e no reconhecimento
individual como vítimas desse grave acidente.
O “brilho
azul” assim denominado antes de descobrir que sua forma sólida era partículas
do isótopo de césio-137 (Cs) se tratava de um elemento radioativo que
contaminou aqueles que tiveram contado direto e indireto com o elemento
radioativo.
A exposição
de pessoas naquele primeiro momento de especulação sobre o que se tratava o
brilho azul em pequenas gramas de césio-137 foi de certa estranheza, pois
durante o dia o material se mantinha sólido e ao anoitecer reluzia o azul que
brilhava intensamente.
De fato para
as vítimas que tiveram o primeiro contato não entendiam o que aquilo
significava somente após os sintomas: Náuseas, vômitos, diarréias que passaram
a perceber que se tratava do brilho nocivo à saúde da população goiana como um
todo. Afetando não somente vítimas civis, mas também os militares que isolaram
as áreas contaminadas.
Texto de autoria de Kamila Tavares de Almeida
Acadêmica de Letras PUC-GO